Escolher um formato de gestão de infraestrutura corporativa não é tarefa fácil. Os administradores de TI precisam analisar as alternativas e verificar o custo-benefício de cada sistema que poderá ser adotado.
Pensando nisso, esse artigo destaca as principais diferenças entre On–Premise e Cloud para você tomar a melhor decisão para o seu negócio.
Continue a leitura e conheça as características desses dois modelos!
On–Premise
Uma das maiores diferenças entre On–Premise e Cloud é que o On-Premise é um modelo de servidor físico, alocado na empresa. Dessa forma, fica a cargo da organização todo o gerenciamento da infraestrutura. Nesse modelo, o importante é se atentar a algumas questões físicas, como do ambiente em que os servidores estarão, assim como os procedimentos de segurança.
Com o On–Premise, todo controle do servidor é feito de forma interna. A empresa gerencia toda a operação, desde as plataformas e hardwares, até os softwares. Podem ser feitos assim upgrades, customizações de softwares e mudanças no sistema de acordo com a necessidade do negócio. Além disso, a segurança é mantida com procedimentos rígidos, em que o acesso é permitido apenas aos usuários autorizados pelo servidor. Por funcionar em terminais internos, o On–Premise não necessita de internet, sendo muito comumente utilizado por empresas com conexões ruins à internet ou que requerem funcionamento 24 horas por dia.
O On–Premise também tem suas desvantagens. Por ser um modelo físico, é requerido alto investimento em máquinas, cabeamento, eletricidade para refrigeração, e também em profissionais qualificados para cuidar de toda a infraestrutura. Para utilizar essa tecnologia, os responsáveis devem avaliar criteriosamente todo o material necessário para montar os servidores, além de selecionar os periféricos de processamento, execução e suporte. Dessa forma, todos esses custos devem ser levados em conta ao pensar em um On–Premise.
Ainda, ao adquirir um On–Premise, o gestor deve estar atento sobre obtenção de licenças e criação de políticas internas de manutenção. Além disso, a equipe precisa monitorar as atualizações e manutenção de softwares. Quanto aos sistemas e processos, que precisam de um tempo de configuração maior, podem ficar ultrapassados rapidamente.
Cloud Computing
O modelo Cloud Computing é um modelo em que o cliente contrata o serviço com um provedor, e esse se responsabiliza por toda a infraestrutura, manutenção e recursos periféricos, permitindo que o departamento de TI da sua empresa se concentre em outras demandas.
O sistema é hospedado na nuvem, sem a necessidade de espaços físicos para a instalação de hardwares. Assim, a única necessidade é a conexão à internet para a utilização da plataforma.
Quanto ao acesso aos serviços, o usuário pode logar no sistema em qualquer local, através de desktops, notebooks ou dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Sendo assim, é possível aumentar a produtividade ao executar os trabalhos através do home office, por exemplo.
Além da facilidade de acesso, a implantação é rápida e dispensa manutenção por parte da empresa contratante. Outro ponto interessante é que na Cloud são dispensados recursos para a instalação e capacitação de funcionários, para o gerenciamento dos servidores, visto que todo gerenciamento de ambiente é realizado pelo provedor. Dessa forma, o investimento é melhor utilizado.
Além disso, no modelo Cloud, as atualizações de sistema são feitas de forma otimizada, com implementações rápidas e suporte técnico especializado. Com relação a segurança, os usuários contam com o sistema de backup automático, que recuperam informações perdidas ou deletadas facilmente.
A empresa de consultoria Gartner constatou que 95% das falhas de segurança na nuvem são causadas por comportamento inadequado dos usuários e não por má gestão do provedor. Dessa forma, é certo que os servidores em nuvem têm uma maior capacidade e prevenção à incidentes de segurança.
Por que contratar a Cloud?
De acordo com as diferenças entre On-Premise e Cloud que vimos até aqui, cada modelo pode ter as suas vantagens e desvantagens. Contudo, nos quesitos escalabilidade, flexibilidade, segurança e produtividade, a Cloud apresenta um desempenho muito superior.
A escalabilidade presente na Cloud permite a redução de custos, devido a facilidade em adicionar ou reduzir recursos em tempo real, de acordo com a necessidade de determinada aplicação ou sistema. Dessa forma, as empresas podem contratar com facilidade upgrades e em alguns cliques iniciar a configuração e utilizar. Ao contrário, no On-Premise, a necessidade é aum período de implementação maior.
A disponibilidade da infraestrutura é outro ponto forte da Cloud. Nesse modelo, os provedores da solução em nuvem firmam um acordo de nível de serviços (SLA) que podem chegar a 99,99% de disponibilidade do serviço. Mais uma vez a Cloud se apresenta a frente do outro modelo, visto que os servidores físicos precisam ficar indisponíveis para manutenções corretivas, ou até mesmo por superaquecimento do hardware.
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